terça-feira, 26 de março de 2013
Homem-Aranha: AZUL - romance, ação e homenagens.
Não é um clássico, mas fez os fãs do Aracnídeo pararem para pensar depois de ler...
Homem-Aranha: Azul mostra Peter Parker lembrando do começo de suas aventuras uniformizadas e de quando conheceu as duas mulheres da sua vida: Mary Jane Watson e (JJota suspira...) Gwen Stacy.
A história começa com o Amigão da Vizinhança indo ao local onde Gwen foi morta anos atrás - um ritual que ninguém sabe que ele faz. Um belo momento, estragado tempos depois com a saga Pecados Pretéritos, onde inventaram que a Gwen meteu um par de chifres em Peter. Ele volta para casa e começa uma gravação de áudio (em fitas cassete - procurem no Google) onde narra o período de sua vida em que deixou de ser um estudante recluso e se tornou mais sociável (Stan Lee se preocupava em desenvolver seu personagem no anos 60, diferente dos dias atuais). Nesse período surge a paixão entre Peter e Gwen, mas Mary Jane com sua personalidade magnética deixa o coração de Peter dividido. Além disso, ainda tem suas responsabilidades como Homem-Aranha.
O roteiro de Jeph Loeb até que estão razoáveis, sim...é uma grande surpresa. A arte de Tim Sale está ótima, uma homenagem ao traço clássico do Aranha. A aparência de Peter Parker, da Tia May, as roupas usadas... Tudo remete aos anos 60. Mais do que um simples remake, parece que somos literalmente transportados no tempo.
A história tem o Homem-Aranha como personagem secundário, o foco é em Peter Parker e sua vida amorosa. Acho que para aqueles que não são fãs do Cabeça de Teia, fica difícil ler esta história ou dar-lhe a devida importância. Nela vemos o peso que a morte da Gwen causou em Parker e a nostalgia com que ele se lembra de um época em que as coisas pareciam mais simples. E é aqui que fica claro, de uma vez por todas, que o grande amor da vida dele é Gwen e não Mary Jane, mesmo que o relacionamento que Peter manteve com esta também tenha tido fortes ligações emocionais.
Enfim, tinha lido Homem-Aranha: Azul quando era menor e tinha detestado. Reli nos dias atuais e achei importante. Não clássica, mas importante. Quando você está lendo o Aranha do jeito que ele está hoje, é bom parar um pouco e voltar no tempo para onde as coisas realmente eram mais simples, onde um jovem tentava conciliar sua vida pessoal a sua vida de herói. Mesmo que os roteiros sejam do Loeb, vale a pena.
Nota-8
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