O Cérebro Que Não queria morrer-Review

 Clássico trash que tenta ser assustador...Por Línik...

  Os anos 50 foram marcados pelo cansativo cinema Trash,um cinema sem lei e dominado por diretores exêntricos e psicodelicos.O cérebro que não queria morrer é um forte representante de ficção cientifica Trash e de como ela pode dar errado.

O filme é bizarro ao extremo,

a ponto de ser nojento

  O filme conta a história de Dr. Bill Cortner,que faz experiencias secretas com transplante de membros,ele e sua noiva sofrem um acidente.O Dr.Bill sobrevive,mas sua noiva morre e aparentemente tem a cabeça decepada.Dr.Bill leva a cabeça e a faz continuar viva com diversos aparelhos fazendo sua cabeça funcionar.Resta a Bill,mesmo contra a vontade da cabeça da sua esposa(que bizarro),achar um corpo "perfeito" para transplantar a cabeça de sua noiva para ele.

     O filme é totalmente simultâneo e tudo acontece automaticamente,o que é bem irritante,todos os atores e atrizes interpretam de maneira automatica.Resumindo,o elenco parece um bando de robôs.A cena em que o Dr.Bill pega a cabeça de sua noiva é muito automática,não parece que ele realmente se importa.A cabeça que não quer morrer por motivos que não se descreve passa a desenvolver poderes mentais.A tentativa desesperada de dar algum mistério ao filme com aquele monstro atraz da porta foi patética.

    O roteiro é cheio de falas dispensaveis,quem ver o filme nota que determinadas falas são totalmente inúteis e beiram a retórica.Outra dúvida permanece,o Dr.Bill se revela um verdadeiro safado durante o filme,conhecendo prostitutas e andando em prostibulos como se estivesse em casa,resta a pergunta,SE O DR.BILL TINHA TODAS AS MULHERES A SEUS PÉS,POR QUE QUERIA SALVAR A NOIVA?Francamente,o filme tem uma boa intenção e realmente tenta ser legal,mas se perde em sua própria história confusa e cheia de erros.

NOTA-4,3