26 de Abril de 2013. Sexta-Feira. Noite.
Peguei minha inseparável Carteira de Estudante e fui conferir a nova aventura do Ferroso no cinema.
Bora ver como foi?
Bem, depois do almoço dei um cochilo. Esperava acordar para pegar a sessão das 16 ou 17 horas. Dormi demais e... Peraí, melhor falar logo do filme.
Tudo começa com um flashback, no ano-novo de 1999. Tony Stark vai dar uns pegas na Doutora (acho que é doutora, não lembro) Maya Hansen (Rebecca Hall) e um pouco antes conhece Aldrich Killian (Guy Pearce) e não perde a chance de trollar o sujeito.
Antes de revirar os zóio com Tony, Maya fala sobre sua pesquisa, que viria a se tornar o projeto Extremis, como saberemos mais tarde.
Curiosidade: essa parte do filme se passa em um congresso na Suíça. Aquele mencionado pelo Dr. Yinsen no primeiro filme. Ah sim, ele aparece rapidamente.
Corta para o presente: como todo mundo já deve saber, a história se passa pouco tempo depois dos acontecimentos em Nova York (Vingadores, caceta!). Tony Stark desenvolveu um trauma por quase ter morrido no Buraco de Minhoca (hehehehe!!!) e tem ataques de bambi ansiedade. Por isso, mergulha no trabalho, o que deixa Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) fula da vida.
O mundo sofre com as ameaças e ataques do novo terrorista popstar do momento, o Mandarim. O que faz o governo dos Estazunidos apelar para um novo herói: o Patriota de Ferro. Na verdade, o velho conhecido Máquina de Combate, James Rhodes (Don Cheadle).
Não demora muito e o destino (leia: conveniências do roteiro) faz os caminhos de Stark e do Mandarim se cruzarem.
Acho que ele tomou demais.
Rápido e rasteiro:
Robert Downey Jr. continua muito bem como Tony Stark. Só precisa tomar cuidado para não se tornar outro Jack Nicholson, que interpreta a si mesmo em todo filme. A Marvel vai ficar com um tremendo abacaxi quando precisar substituir o sujeito.
Pra falar a verdade, todo o elenco convence e seus personagens tem valor na trama, com alguns deperdícios. Destaque para Don Cheadle, que mostrou que James Rhodes é um militar fodão.
Para o desespero de muitos, Stark ganha um sidekick. Graças a Odin não é por muito tempo e a cena em que Tony dispensa o moleque faz valer a pena.
O humor continua firme e forte, mas o filme está longe de ser um episódio do Zorra Total, como muitos deram a entender.
Os vilões são maus, perigosos e caricatos. Na medida certa para um filme pipoca divertido.
Falando nisso, descobri que não sou um nerd tão rancoroso. Explico: não fiquei puto da vida quando descobri qual era o lance do Mandarim. Ah, sim: Ben Kingsley é foda (e um fanfarrão)!
As cenas de ação são as melhores da franquia. Tony mostra que pode chutar bundas mesmo quando não está com a armadura e James Rhodes poderia fazer uma ponta no filme dos Vingadores sem problemas.
O diretor Shane Black não cometeu alguns erros dos filmes anteriores mas trouxe vários novos. Como o resultado foi satisfatório, passou na média.
Fiquei surpreso por não cortarem as cenas dos ataques terroristas, por causa do que ocorreu em Boston. Mas como o filme só estreia nos EUA semana que vem, não duvido que passem uma versão diferente por lá.
Agora vocês me perguntam: Neo, seu lindo, você gostou de tudo?
Vejam bem: HdF 3 escapou da "maldição do terceiro filme" só porque o segundo já se encarregou de ser uma bosta. O ponto fraco é o roteiro (ou história, sei lá), cheio de saídas fáceis e situações dispensáveis. Sequências inteiras poderiam ser cortadas numa boa, sem prejudicar a história.
Também me decepcionou o modo como o Extremis foi utilizado. Pouca coisa teve a ver com o conceito criado por Warren Ellis e Adi Granov na ótima história com o mesmo nome. Foi só uma muleta pra efeitos especias. Perderam a oportunidade de upgreidear (acho que inventei uma palavra) o personagem e deixá-lo mais preparado para as ameaças que ele irá enfrentar nos próximos filmes dos Vingadores.
Outra coisa: o comodismo, como se a marca Marvel por si só já garantisse o produto. Daí começam as "forçadas de amizade" que podem se tornar, a longo prazo, um tiro no pé do estúdio. Pelo jeito, ainda não se tocaram disso, ou simplesmente não se importam.
Para o bem e para o mal, a Marvel encontrou sua fórmula e não vai largar o osso tão cedo.
Vamos lá, então: HdF 3 é um bom filme, vale o ingresso e mesmo com todos os deslizes diverte pra caramba. No fim das contas, é isso que importa.
Acho que essa armadura apareceu em uma cena do tipo "se piscar, perdeu". Não me lembro de tê-la visto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Essa foi a primeira vez que fiz resenha sobre um filme, e talvez seja a última. Posso mudar de idéia quando o filme do maior herói de todoS estrear.
Rapaz, Shopping Center perto da meia-noite é lugar perfeito pra uma história de terror!
Não fiquei pra ver a cena pós-créditos. Como eu disse, era quase meia-noite e eu tava morrendo de fome.
QUASE IA ESQUECENDO!
Homem de Ferro 3 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> TDKR.
Corrigindo:
REGRA 13 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Homem de Ferro 3 e TDKR.
Ironettes:
A da direita tem muita... sustança.
Gwyneth Paltrow - Pepper Potts
Rebecca Hall - Maya Hansen
Então é isso.
Até nunca mais.
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